O que é, como prevenir e como agir em uma "Bad Trip"!
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O presente artigo não tem como objetivo fazer apologia ao uso de drogas, mas sim promover informações de possíveis consequências desse uso.
Com o crescente retorno dos eventos, festas e festivais após tanto tempo presos em casa, é importante que a gente se atente a uma nova relação que surgirá com as substâncias psicoativas. O momento, que ainda está presente em nossas vidas, da pandemia de Covid-19, foi diferente de tudo que já vivemos! Alguns perderam pessoas queridas e outros embarcaram numa nova difícil jornada com a própria saúde mental. Agora, com a volta das atividades, muitas pessoas acreditam que a melhor forma de aliviar todos esses sentimentos gerados por essa comoção mundial é se esbaldar nas drogas em busca de uma realidade beeeem distante dessa aqui.
Não é de hoje que os seres humanos buscam nas drogas psicoativas uma fuga da realidade e encontro do prazer. A nossa história possui registros milenares de interação com diversas substâncias diferentes. O ópio, por exemplo, foi registrado através de um ideograma pelos sumérios, em 5000 a.C., como a representação da alegria. Se não é nenhuma novidade que a galera afoga as mágoas nas drogas, o melhor que podemos fazer é nos informar sobre os efeitos e as consequências disso, para que os danos sejam os menores possíveis.
No uso recreativo é comum que as pessoas criem expectativas de experimentar boas sensações e sentimentos agradáveis ao utilizar substâncias psicoativas, muito dificilmente elas esperam que aquele momento seja desconfortável. Porém, nem sempre as coisas acontecem da forma que a gente espera, e tudo pode ser muito pior se você não sabe nada sobre como prevenir e lidar com a famosa “bad trip”. Não é sobre esperar que as coisas aconteçam de uma maneira desagradável, mas sim de se colocar na posição de um usuário consciente que reconhece a responsabilidade de exercer a sua própria liberdade.
O que é “Bad Trip”?
Antes de qualquer coisa, vamos conversar um pouquinho sobre esse termo que está ultrapassado e passa uma ideia bem errada da parada toda! Na tradução, “bad trip” significa “viagem ruim”, e de fato, é uma viagem, mas necessariamente ruim? Podemos concordar que as sensações e sentimentos não são confortáveis, porém eles não são provenientes da substância, não é ela que causa isso em você. O que ela faz é dar vasão a tudo que já estava dentro de você, muitas vezes de uma maneira assustadora. Esse termo nos dá a ideia de que ela é a culpada, quando na verdade não é bem assim. Além disso, essa crise psicodélica pode te levar para um caminho de grande autoconhecimento se você souber como lidar com a situação, isso não quer dizer que a viagem será incrível e cheia de flores, mas que pode te ensinar muita coisa sobre você mesmo, e no final das contas não ser tão “ruim” assim. Para você transformar a sua relação com essa situação, as palavras também possuem muita força, você pode substituir por emergência psicodélica, crise psicodélica ou qualquer outro nome que seja mais tranquilo pros seus ouvidos.
Agora vamos ao assunto! A emergência psicodélica é uma consequência possível para quem faz uso de substâncias psicoativas. Ao contrário do que muitas pessoas acham, ela não pode ocorrer somente com o LSD, NBOMe, mescalina e similares, mas pode surgir também da utilização da maconha, ketamina, anfetaminas e outras drogas. A crise psicodélica é uma reação subjetiva, por isso ela será diferente para cada pessoa, assim como também depende de qual droga foi utilizada, em qual contexto, da qualidade psicológica do indivíduo no momento do uso, da experiência com aquela substância e a sua relação com tal.
Apesar da experiência ser diferente para cada pessoa, algumas características são parecidas nos discursos de quem passa por essa situação: sentimentos como ansiedade, medo, confusão, perda de contato com a realidade, pânico, delírios de perseguição ou grandeza, incômodo, apreensão, terror, impaciência e desgaste mental. Alguns desconfortos físicos também podem surgir, como: enjoo, tontura, tremor, dores de cabeça e problemas de ordem fisiológica no geral. Todas essas sensações são amplificadas pelo efeito da droga, fazendo com que a situação seja difícil e angustiante para o usuário. É claro que existem níveis de perturbações, podendo ir desde pequenas inquietações e desconfortos até profundos sentimentos de pânico e ansiedade.
É um momento delicado e sensível para o usuário, afeta seu corpo, sua mente e seu comportamento, podendo inclusive levar a ações que coloquem a sua vida ou a vida de seus colegas em risco, por isso é um estado que merece atenção e cuidado. Em alguns casos a pessoa pode vivenciar flash-backs mesmo semanas ou meses após o consumo.
Como Prevenir a Crise Psicodélica?
Beleza, mas... Agora que eu sei que tudo isso pode acontecer, quais cuidados eu posso tomar?
Drug – Conheça a Substância
Se você olha para uma comida que parece muito esquisita e se pergunta o que tem ali, por que seria diferente com a sua droga? Conhecer aquilo que você está colocando no seu corpo é uma atitude de cuidado para com ele. Saber a procedência (na medida do possível, né! Já que as substâncias ilegais não possuem regulamentação ou catalogação), ou seja, conhecer o fornecedor e utilizar testes colorimétricos para testar sua substância já é um bom começo. Além disso, você também pode pesquisar de que forma essa droga interage com seu corpo, quais os efeitos, as causas desses efeitos, as consequências, os riscos e as maneiras de diminuir os danos que ela pode causar.
Dosagens pequenas também fazem brisas dahoras, prefira menores quantidades e uma re-dose (com cuidado!) do que doses absurdas logo de início. Meia BATE SIM! Tome cuidado com as misturas, elas provocam no corpo uma inter-relação entre as substâncias, por isso busque sobre como elas interagem entre si.
Set – Conheça Você Mesmo
Você precisa aprender a reconhecer seu próprio estado mental e físico, isso quer dizer que você pode tirar um momento pra si antes de tomar qualquer substância… como você está se sentindo? Bem, feliz, triste, incomodado? Essa reflexão sobre o próprio estado é essencial para entender como suas emoções podem interagir com a droga, algumas vezes o intuito do uso é aliviar sentimentos desconfortáveis, porém se você está angustiado ou ansioso e espera necessariamente pelo prazer, é interessante ter consciência que pode não ser o resultado que você irá obter, mas sim um aprofundamento das sensações que você pretende fugir. E o seu estado físico, como está? Você está sentindo alguma dor? Se alimentou bem, está descansado e hidratado? Nosso estado corporal também pode influenciar em como a viagem vai seguir seu rumo, por isso atente-se ao que seu corpo está te dizendo.
É relevante que você conheça o seu histórico familiar, isso pode te fazer descobrir muito sobre si mesmo. Um fator de risco a experienciar uma crise psicodélica são pessoas com tendência a algum transtorno mental. Além disso, se você está sob medicação psiquiátrica, a interação de algumas substâncias com esses medicamentos também se enquadra num fator de risco.
Setting – Perceba o Contexto
O contexto em que você se encontra conta MUITO para sua brisa, e as pessoas que estão com você também. É importante que você se sinta bem, confortável e seguro no ambiente. Também é interessante ter “uma rota de fuga”: Algum espaço onde possa deitar, com poucos estímulos e acolhedor. Tenha com você alguém de confiança, que você saiba que pode conversar abertamente, que irá cuidar de você e te apoiar em momentos difíceis, evite utilizar com pessoas que possam zombar de você ou forçar a sua trip para caminhos tortuosos (existem muitos rouba brisa por ai!)
Como Passar por uma Crise Psicodélica?
Prestei atenção no drug, set e setting e mesmo assim me sinto mal! Como lidar com isso?
Primeiro de tudo: RESPIRE! A nossa respiração nos ajuda a clarear a mente e nos acalmar. Puxe pelo nariz, prestando atenção no caminho que o ar faz pelo seu corpo, e encha sua barriga (para ajudar, você pode colocar uma mão no peito e outra na barriga – sinta a sua mão subir enquanto enche a barriga, e a outra mão ficar parada, evitando que o ar encha o peito), depois solte pela boca devagar. Faça esse movimento quantas vezes forem necessárias, tentando não desprender a atenção da sua respiração até se sentir um pouco mais calmo.
Busque um lugar confortável (lembra da “rota de fuga”?) e continue fazendo o exercício da respiração, chame um amigo para te acompanhar e tome o tempo que precisar para se acalmar. É muito importante você lembrar a si mesmo que está sob efeito da substância e que isso vai passar. Não tenha vergonha de falar sobre como você se sente, fazer barulhos estranhos ou ficar em posições diferentes, lembre-se que esse momento é para que você se encontre consigo mesmo, e só você saberá como fazer isso. Os sentimentos que surgirem são conteúdos que já existiam em você, deixe fluir! Quanto mais você lutar contra uma correnteza, mais você perde sua força e se desespera por não conseguir fazer o que quer, então deixe as sensações acontecerem!
Caso você esteja com dificuldade de ficar parado, busque alguma atividade que você goste de fazer: dançar, pintar, escutar músicas (prefira as mais calmas e que te trazem boas lembranças). Você também pode tentar tomar um banho ou molhar as extremidades do corpo, como pés, cabeça e pulsos.
É comum que você sinta medo ou ansiedade, isso tudo porque você perde o controle da situação, porém saiba que esses sentimentos são tão válidos quanto outros, então permita-se senti-los, mas não se agarre a eles!
Como Ajudar meu Amigo na Crise Psicodélica?
Meu amigo tá malzão, aqui não tem nenhum redutor de danos e eu quero ajudar. O que eu posso fazer?
Você não pode se desesperar junto! Então se também estiver se sentindo ansioso, respire antes de ajudar, você não pode auxiliar o outro se não estiver disponível emocionalmente e fisicamente para isso.
Comece ajudando o seu amigo a respirar, e LEMBRE-SE: só encoste na pessoa após ela te dar permissão e você ter deixado muito claro que fará isso. Ajude-o a encontrar um lugar calmo e uma posição aconchegante, o seu dever aqui é ser um suporte, não um guia. Você pode perguntar se ela quer ajuda para respirar e fazer uma respiração guiada (acalme a sua respiração também), use palavras simples como “inspira” e “expira” ou “puxa” e “solta”, preste atenção na velocidade em que a pessoa está e não tente impor um ritmo a ela. Quando você perceber que ela está mais tranquila, se volte às necessidades básicas: se ela quer ir ao banheiro, se precisa de água ou comida, se está sentindo alguma dor ou se precisa de cobertor ou uma roupa mais leve. Cuidado para não bombardeá-la de perguntas, dê tempo ao tempo e vá sentindo os momentos em que pode obter mais informações para deixá-la bem.
Forneça um espaço de carinho e cuidado, lembre seu amigo de que está tudo bem, que você está com ele e que tudo isso vai passar. Se ele quiser conversar, use um tom calmo e seja um bom ouvinte, tome cuidado com as pontuações que você pode fazer, nesse momento tudo é muito sensível, prefira escutar do que falar. Não julgue, não dê sermões, não fique querendo investigar as causas do sofrimento do seu amigo. Caso ele não queira conversar, só fique ali e não o deixe sozinho, é muito importante que a pessoa se sinta acompanhada.
Se o caso estiver num grau muito severo, tente acalmá-la com as palavras e fazê-la ver que pode se machucar ou ferir os outros – em casos de agressividade – a contenção física pode causar bastante sofrimento psíquico, então deixe essa opção para o último caso somente se for absolutamente necessário. Às vezes, é difícil tomar essa decisão, mas se você não estiver conseguindo conter o seu amigo e ele se encontrar completamente descolado da realidade, agitado e agressivo, busque assistência profissional, principalmente se ele estiver tentando atentar à própria vida ou à vida de terceiros. Claro que você pode acompanhá-lo e garantir que os seus direitos sejam atendidos, como o direito a um atendimento de saúde de qualidade, livre de preconceitos e paradigmas, além do mantimento da sua integridade física.
Pós Crise Psicodélica
Ufa… Passou. Mas e agora, como eu faço para entender tudo isso que eu aconteceu?
Depois da montanha-russa de emoções, muitas pessoas ficam com aquela ressaca moral, e ai é interessante que você integre essa situação à sua vida e entenda o que rolou. Primeiro evite utilizar a mesma substância por um tempo e reavalie a sua relação com ela, isso quer dizer que você nunca mais vai tomar? Não! Mas quer dizer que você pode repensar a quantidade de informação que você tem sobre ela, a dose, a forma como você estava se sentindo, o contexto e as pessoas que estavam com você na viagem, e claro, SE for a sua escolha, não utilizá-la mais ou consumi-la de uma maneira diferente.
Tire um tempo para entender o que aconteceu com você, quais foram os pensamentos que você teve, os sentimentos (medos, angústias, incertezas), as sensações corporais e o que essa experiência estava trazendo de dentro de você, o que ela significou e como você pode usá-la para conhecer um pouco mais sobre você mesmo. Você também pode buscar ajuda profissional, como um psicólogo, ou mesmo conversar com seus amigos sobre a situação e o desenrolar de tudo. O importante é que você encontre formas de continuar externalizando esses sentimentos para poder dar uma conclusão a essa experiência, de maneira que você possa ressignificar um momento de desconforto em novas perspectivas.
A gente finaliza trazendo a importância que os eventos, festas e festivais se conscientizem sobre contratar equipes de redução de danos. Ainda não há atenção suficiente para esse aspecto, e cuidar da saúde dos clientes também deveria ser um requisito básico. A utilização de drogas psicoativas foi e é uma realidade, então fechar os olhos para isso é concordar com a maneira que as coisas são feitas, por isso prefiram escolher eventos que se preocupem em cuidar de você.
Referências:
- https://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/569
- https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/196364
- https://www.scielo.br/j/sdeb/a/hVpfzN4hKrdgRdwLb4V3cDK/?lang=pt
- Emergência psicodélica
- Crise psicodélica
Sobre o autor
Isabella Ferreira
Estudante de Psicologia que se aprofundou nas práticas da redução de danos ao se conscientizar que há melhores e mais eficazes formas de olhar o uso e abuso de drogas. (Co)fundou o coletivo Clã Dahlia em 2019, quando pôde começar a atuar em festas e festivais através de informação, testagem e apoio em crises psicodélicas. Em 2021 iniciou seu projeto como DJ de Hardbeats, tornando-se membro da Zoom Records, Hard Family BR e Darkness Society. Também é amante dos estudos esotéricos e da tarologia.
Um coletivo nascido em 2019 na regência do signo de Libra, com a missão de proporcionar à todos(as) um olhar amplo para o ser humano, que é biopsicossocial e holístico. Nós queremos desenvolver juntos o corpo físico, o intelecto, o ser social, o corpo espiritual, as nossas características únicas, a afetividade e nossa ligação indissociável com a natureza. Buscamos maneiras de trabalhar isso através da redução de danos, naturologia, expressão artística, tarologia e consciência ambiental.
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O que é ter uma bad trip?
Ter uma bad trip é quando a brisa é torta ou “errada”. Nessas situações, temos a sensação de que não conseguimos controlar o nosso corpo e que a viagem deu errado. Ela pode surgir devido a vários fatores como qualidade da substância e até o contexto que você a usou.
Cada pessoa sente a brisa torta de um jeito e a melhor forma de evitá-la é recorrer a estratégias de redução de danos . Por exemplo, o planejamento do uso das substâncias psicoativas, estar em um ambiente seguro e relaxado. Isso vale para bad trip de LSD, maconha e até álcool.
Se você nunca passou por uma experiência assim, conhece alguém que teve que lidar com isso, não é mesmo? Então, para te ajudar a entender, como lidar e como evitar as brisas ruins, acompanhe este post! Ah, aproveita e manda pra aquele amigo que sempre tem bad!
Qual o significado de bad trip?
Bad trip, em uma tradução literal, significa “viagem ruim” . Esse termo vem do inglês e mistura a brisa — que para os gringos é a trip — e alguma coisa que deu errado. Ou seja, é quando sua lombra não é boa e os efeitos de qualquer substância não são como o esperado.
Apesar de ser um termo bem comum entre os usuários da Maria Joana, há quem diga que ele é ultrapassado. Afinal, quem é adepto do lifestyle da verdinha sabe que ela expande as sensações que cada um já tem. Então, o que dá pra tirar no “pós-bad trip” é os motivos que levaram a sentir aquilo.
Quais os sintomas da bad trip?
Os sintomas da bad trip envolvem: ansiedade, desconfortos, suor excessivo, sensação de formigamento, falta de ar, pressão baixa e palidez . Algumas pessoas, inclusive, relatam ânsia de vômito após fumar . Porém, é importante lembrar que cada um sente a bad de um jeito, ok?
Isso acontece porque, quando temos uma brisa errada, nosso corpo fica em estado de alerta. Então, a sensação de medo e perda de controle são comuns, mas devem ser evitadas. Daqui a pouco, vamos te ensinar como sair da bad trip , mas já te adianto: o ponto principal é acolher quem está mal.
Quais drogas dão bad trip?
Basicamente, qualquer substância psicoativa pode dar bad trip . Muita gente pensa que ela surge apenas com drogas sintéticas como o MDMA , LSD e afins. Porém, a brisa torta pode vir até para quem fumou ou comeu maconha.
Daqui a pouco, você entenderá como evitar ter bad trip. Porém, antes de mais nada, é preciso ter em mente que isso pode acontecer com qualquer pessoa e a qualquer momento. Principalmente se você vai “com muita sede ao pote” ou se mistura duas ou mais substâncias.
É possível ter bad trip de maconha?
Sim! Porém, depende do tipo de uso que você faz da cannabis , da qualidade da sua erva e seu estado na hora. Talvez você esteja fazendo um uso não positivo da marijuana. Ou, infelizmente, você está sentindo os efeitos adversos da maconha e que podem surgir com qualquer substância — até remédios!
Em todo caso, é fundamental saber quais são os passos para amenizar o efeito da maconha . Assim você pode evitar que a brisa torta piore ou que as sensações de desconforto estraguem toda a sua sessão.
Ainda tá por aí? Então, continue a leitura porque daqui a pouco nós vamos falar de como lidar e como evitar que bad bata!
Quanto tempo uma bad trip pode durar?
Depende de vários fatores. Por exemplo, a bad trip de maconha pode durar até oito horas , considerando o tempo que o corpo sente o barato. Contudo, esse tempo varia conforme a substância, a pessoa e a forma como ela lida com os efeitos.
Os sintomas da bad trip vão diminuindo ao longo do tempo. É quase igual acontece com o tempo que os olhos ficam vermelhos depois de fumar , sabe? Com o acolhimento correto, a pessoa consegue lidar da melhor forma possível.
O que fazer quando se tem uma bad trip?
O principal é acolher e acalmar quem está no meio de uma viagem ruim. Isso pode ser feito com a criação de um ambiente seguro e acolhedor. Além disso, veja nossa lista com 9 passos práticos para sair da bad trip!
1. Vá para um ambiente seguro
Quem usa substâncias de maneira recreativa pode acabar ficando muito estimulado e, consequentemente, ansioso. Isso pode levar a uma viagem ruim. Então, caso isso aconteça, vá para um lugar calmo, confortável, longe de barulhos e afins.
Essa atitude é uma boa forma de diminuir a ansiedade rapidamente , também!
2. Esteja com pessoas confiáveis
Além de ter um lugar seguro, é fundamental que a pessoa que está na bad — todas as que você imaginou — esteja acompanhada de pessoas confiáveis. Ou seja, com amigos próximos ou com gente que ela se sinta segura .
Em outras palavras, é como se fosse ficar na companhia daquele amigo que sempre cuida de todo mundo no rolê. Entendeu?
3. Saiba o que usou
Lembre-se de saber o que você usou. Isso vai influenciar diretamente na forma de ser acolhido e no que você vai fazer para superar a brisa torta . Além disso, esse e o próximo passo estão diretamente ligados.
4. Não misture as substâncias
Uma das principais formas de reduzir danos é não misturar as substâncias . Ou seja, nada de usar maconha com álcool e/ou sintéticos. Respeite o seu corpo! Usar várias coisas ao mesmo tempo não vai te dar uma brisa mais legal e ainda pode te levar para uma bad trip.
5. Lembre que é passageiro
Esse é um dos passos mais difíceis. Contudo, lembre que tudo o que você está sentindo não é eterno , afinal, até uva-passa . Durante a bad pode ser difícil entender o que está acontecendo e que vai acabar em breve.
Caso esteja acolhendo alguém, fale para a pessoa que tudo é passageiro. Além disso, envie este guia para o seu amigo que sempre te acompanha nos rolês, porque ele pode te ajudar a lembrar que a bad vai passar . Inclusive esse é o nosso próximo passo.
6. Tenha amigos por perto
Todo mundo tem aquele amigo de fé que curte a larica junto . Essa pode ser a melhor pessoa para te acolher durante uma bad trip. Isso vai ajudar a criar um ambiente seguro, também. Por fim, você e seu grupo podem pensar em ter um “motorista da rodada”, para ficar são e cuidar de quem precisa — além de dirigir depois do rolê, é claro.
7. Tenha um tempo longe da substância
Um dos motivos de entrar na bad pode ser o abuso da substância. Então, ficar um tempo sem usar pode ser uma boa ideia. No caso da Mary Jane você não precisa abrir mão do cheiro e do sabor da verdinha. Por exemplo, é possível recorrer aos terpenos .
8. Beba água ou alguma bebida doce
A hidratação é fundamental antes, durante e depois de usar qualquer coisa. Além disso, no meio da sua brisa ruim, você precisa se hidratar e comer um doce — a sobremesa mesmo, não aquilo que você tá pensando. Quando você perceber, tudo estará voltando ao normal.
9. Vá para um hospital
Se nada resolver, ir para um hospital pode ser a melhor opção. O médico pode te medicar de uma forma para acalmar os efeitos da ansiedade . Porém, tenha em mente que você a substância já está no seu organismo e você vai precisar esperar os efeitos passarem para melhorar 100%.
Como prevenir a bad trip?
A melhor forma de prevenir uma bad trip é o conhecimento . Para isso você deve ter ciência do que está usando, dos seus limites e do contexto. Acompanhe nossas dicas para entender mais:
1. Conheça o que está usando
Saber o que está usando é fundamental. Isso vale para qualquer coisa. Desde comida até na hora de usar uma substância psicoativa. Portanto, tente conhecer a procedência ou, pelo menos, o fornecedor. Isto é, nada de meter o louco e sair usando qualquer coisa por aí!
Outra coisa é entender como a droga interage com o corpo, quais são seus efeitos, a duração etc. Isso reduz a sensação de ansiedade, além de que você sabe “onde está pisando”.
Tá gostando do post? Então, aproveite para conferir a nossa lista de coisas para fazer chapado !
2. Conheça a si mesmo
Conhecer os seus limites e saber como você está no dia é fundamental, também. Você precisa ter um tempo para entender se está bem para usar a substância, se está feliz, triste etc. Muitas vezes usar para esquecer coisas ruins pode potencializar todos os efeitos indesejáveis da droga .
Pense comigo: quem aqui não tem aquele amigo que foi beber para esquecer o/a ex e só piorou toda a situação?
Portanto, nada de usar por pressão social ou para se sentir incluído. Se você acha que não vai dar conta ou não está bem no dia, tá tudo bem recusar.
3. Entenda o contexto
Você sabe que o contexto de como vai usar conta muito na sua brisa. Isso vale tanto para o ambiente, quanto para as pessoas que estão com você . Imagine: F1 no almoço de domingo de uma família careta é a receita certa para dar ruim, não é mesmo?
Por esse motivo, tenha a certeza de estar em um lugar de confiança, cercado de pessoas que podem te acolher caso precise. Caso isso não seja possível, guarde sua maconha para outra hora.
E aí, já sabia tudo isso sobre a bad trip? Todas as nossas dicas foram voltadas para te informar e ajudar a se livrar da sensação ruim que é entrar em uma brisa errada. De todo modo, tenha em mente uma coisa: obedeça aos seus limites e tenha sempre alguém de confiança por perto!
Para finalizar, as formas de evitar a bad têm tudo a ver com o consumo consciente. Então, já que você chegou até aqui, aproveite para conhecer mais sobre o melhor acessório redutor de danos !
Para mais informações, entre em contato com a gente pelo nosso WhatsApp!
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O que é ter uma bad trip?
Explorando a Bad Trip : Uma Jornada pelos Efeitos Negativos das Drogas Psicodélicas
Uma " bad trip " é uma experiência profundamente desagradável e perturbadora que pode ocorrer durante o uso de drogas psicodélicas, como LSD , psilocibina (cogumelos mágicos) ou mescalina. Embora essas substâncias sejam conhecidas por induzir estados alterados de consciência e experiências profundas, elas também podem desencadear reações adversas e assustadoras, que são comumente referidas como " bad trips ". Neste artigo, exploraremos o que é uma bad trip , seus sintomas, causas, efeitos psicológicos e maneiras de lidar com ela.
O Que é uma Bad Trip ?
Uma bad trip é uma experiência negativa e angustiante que pode ocorrer durante o uso de drogas psicodélicas . Durante uma bad trip , o usuário pode experimentar uma ampla gama de sintomas perturbadores, incluindo:
Ansiedade Extrema : Sentimentos intensos de medo, paranoia e ansiedade que podem ser esmagadores e debilitantes.
Confusão Mental : Dificuldade em manter o pensamento claro e coerente, resultando em confusão e desorientação.
Alucinações Assustadoras : Percepções distorcidas da realidade que podem incluir visões aterrorizantes, distorções visuais e auditivas e sensações corporais bizarras.
Pânico : Sentimentos intensos de pânico e desespero que podem levar a comportamentos impulsivos e irracionais.
Perda de Controle : Sensação de estar à deriva ou perdido em uma espiral descendente de pensamentos negativos e emoções avassaladoras.
Causas da Bad Trip
As bad trips podem ser desencadeadas por uma variedade de fatores, incluindo:
Set e Setting : O contexto em que a droga é consumida desempenha um papel crucial no desencadeamento de uma bad trip . Um ambiente desconhecido, estressante ou ameaçador pode aumentar o risco de experiências negativas.
Dosagem : Uma dose excessiva de uma substância psicodélica pode sobrecarregar o sistema nervoso e levar a uma bad trip . Por outro lado, uma dose muito baixa pode não produzir os efeitos desejados, deixando o usuário preso em um estado de limbo desconfortável.
Estado Mental : O estado emocional e psicológico do usuário antes do consumo da droga pode influenciar significativamente a experiência. Pessoas que estão se sentindo ansiosas, deprimidas ou estressadas podem ser mais suscetíveis a uma bad trip .
Expectativas : As expectativas do usuário em relação aos efeitos da droga podem influenciar sua experiência. Se alguém espera ter uma experiência negativa, é mais provável que isso se concretize.
Traumas Passados : Experiências traumáticas anteriores, como abuso, violência ou eventos de vida estressantes, podem ressurgir durante uma bad trip e intensificar os sentimentos de ansiedade e medo.
Efeitos Psicológicos da Bad Trip
As bad trips podem ter uma série de efeitos psicológicos duradouros, incluindo:
Estresse Pós-Traumático : Alguns usuários podem desenvolver sintomas de estresse pós-traumático após uma bad trip , incluindo flashbacks intrusivos, pesadelos e ansiedade generalizada.
Fobia de Drogas : Experiências traumáticas com drogas psicodélicas podem levar à aversão persistente a essas substâncias e evitar futuros episódios.
Depressão e Ansiedade : Bad trips podem desencadear ou exacerbar problemas de saúde mental preexistentes, como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático.
Despersonalização e Desrealização : Algumas pessoas podem experimentar sentimentos de desapego ou desconexão da realidade após uma bad trip , conhecida como despersonalização e desrealização.
Como Lidar com uma Bad Trip
Se você ou alguém que você conhece estiver passando por uma bad trip , é importante agir rapidamente para ajudar a pessoa a se sentir mais segura e confortável. Aqui estão algumas estratégias para lidar com uma bad trip :
Mude o Ambiente : Se possível, mude para um ambiente mais calmo e reconfortante, longe de estímulos estressantes ou ameaçadores.
Pratique a Respiração Profunda : Respirações profundas e conscientes podem ajudar a acalmar a mente e reduzir os sintomas de ansiedade e pânico.
Distração : Tente distrair a pessoa com atividades relaxantes, como ouvir música suave, assistir a vídeos reconfortantes ou fazer exercícios de relaxamento.
Ofereça Apoio : Esteja presente e ofereça apoio emocional à pessoa, tranquilizando-a de que a experiência é temporária e que ela não está sozinha.
Busque Ajuda Profissional : Se os sintomas persistirem ou piorarem, procure ajuda médica imediata. Profissionais de saúde mental podem oferecer suporte e orientação para lidar com os efeitos de uma bad trip .
Os 3 Tipos de Internação:
1. Internação Voluntária: Na internação voluntária , o paciente concorda em se submeter ao tratamento em uma clínica de reabilitação. Essa é geralmente a forma mais eficaz de tratamento, pois o paciente está motivado e comprometido com sua recuperação. Durante a internação voluntária, o paciente recebe cuidados médicos, terapia individual e em grupo, e outras formas de suporte para ajudá-lo a superar a dependência de crack.
2. Internação Involuntária: A internação involuntária ocorre quando um indivíduo é internado em uma clínica de reabilitação sem o seu consentimento. Isso geralmente acontece quando a pessoa representa um risco imediato para si mesma ou para os outros devido ao uso de drogas. Embora possa parecer controverso, a internação involuntária pode ser necessária em casos graves nos quais o paciente não reconhece a gravidade de sua dependência.
3. Internação Compulsória: A internação compulsória é semelhante à internação involuntária, mas é geralmente ordenada pelo sistema legal. Isso pode acontecer quando um indivíduo comete um crime relacionado ao uso de drogas ou representa um perigo significativo para a sociedade. A internação compulsória tem como objetivo proteger a pessoa e a comunidade, fornecendo tratamento obrigatório para sua dependência.
Auxílio-Doença para Dependentes Químicos:
No Brasil, o auxílio-doença é um benefício previdenciário pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados para o trabalho devido a doença ou acidente. Isso inclui casos de dependência química, desde que comprovada a incapacidade laboral.
Para obter o auxílio-doença por dependência química, o paciente precisa passar por uma avaliação médica do INSS, que determinará se ele está realmente incapacitado para o trabalho devido ao uso de drogas. Além disso, é necessário apresentar documentos médicos que comprovem o diagnóstico e a necessidade do benefício.
O auxílio-doença para dependentes químicos é uma importante forma de apoio durante o processo de recuperação, garantindo que o paciente tenha acesso a tratamento médico adequado e possa se concentrar em sua reabilitação sem se preocupar com questões financeiras. No entanto, é importante ressaltar que o benefício é temporário e está sujeito a revisões periódicas para verificar a evolução do quadro clínico do paciente.
Conclusão
Uma bad trip é uma experiência angustiante e perturbadora que pode ocorrer durante o uso de drogas psicodélicas. Desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo ambiente, dosagem, estado mental e expectativas, uma bad trip pode resultar em ansiedade extrema, confusão mental, alucinações assustadoras e pânico. Embora as bad trips sejam assustadoras, é importante reconhecer que elas são temporárias e que existem estratégias eficazes para lidar com elas, incluindo mudar o ambiente, praticar a respiração profunda, buscar distrações e oferecer apoio emocional. No entanto, se os sintomas persistirem ou piorarem, é essencial procurar ajuda médica imediata.
Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais!
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O que é uma bad trip e como evitá-la
A cannabis é frequentemente associada a uma sensação boa. Mas existem momentos em que seu efeito é justamente o contrário
Qual o significado de bad trip?
Quais os sintomas envolvidos, quanto tempo dura uma bad trip, como evitar a brisa errada.
Na maioria das vezes, o consumo da cannabis vem associado a uma imensa sensação de prazer, mas não é sempre que isso acontece. Às vezes, o uso da erva pode se tornar uma experiência negativa.
Bad trip é uma expressão bastante comum no universo canábico e são raros os consumidores que nunca tiveram uma. Em poucas palavras, a bad trip é essa brisa que bateu errado. Em sua tradução literal, bad trip consiste em uma “viagem ruim”. É aquela sensação desagradável de desconforto que pode ser experienciada após o uso da maconha e de outras drogas.
Uma bad trip de maconha pode estar ligada a diversos fatores. Mas existem alguns sintomas físicos e psicológicos que podem te ajudar a identificar esta brisa errada:
A cannabis é usada no tratamento de doenças relacionadas a tremores. No entanto, a própria erva pode acabar causando tremedeiras, formigamentos e calafrios. Mas calma, esse é só um sinal de que você provavelmente passou da conta e entrou em uma bad trip.
- Suor excessivo
Suar em excesso é um sintoma comumente experienciado quando o baseado não bateu bem.
- Alucinações
Os casos de alucinação por conta do uso da maconha são raros, mas existem. Eles acontecem, principalmente, quando a pessoa já tem uma predisposição psíquica e são, sem dúvidas, um claro indício de uma bad trip.
Sabe aquela sensação de desconfiança? De estar sendo perseguido ou de que todos estão percebendo que você está chapado? Pois é, a paranoia é mais um sintoma que indica que você está experienciando uma bad trip.
Embora a cannabis seja, muitas vezes, indicada para o combate à ansiedade, o uso da maconha para esta finalidade requer acompanhamento médico. E, por mais contraditório que pareça, um dos principais indicativos de que você está numa brisa errada é justamente essa sensação.
O tempo de duração de uma bad trip é bastante relativo e depende do organismo do usuário, da quantidade, qualidade da substância consumida e de como ele irá lidar com a situação.
O efeito da maconha no organismo dura cerca de 3 horas quando inalada e pode chegar a 6 horas quando ingerida em grande quantidade. Por isso é possível que o indivíduo se sinta mal por algum tempo. Mas calma, existem algumas formas de evitar e até mesmo de amenizar essa sensação.
Separamos aqui algumas dicas que irão te ajudar a se prevenir e, inclusive, passar por essa situação:
Certifique-se de que você se sente tranquilo em relação ao local e as pessoas que te acompanham durante a sessão. Não se esqueça de que para utilizar qualquer droga de maneira tranquila é preciso estar em um bom estado de espírito.
- Autoconhecimento
Fique atento aos seus limites, principalmente em termos de quantidade. E, além disso, busque contornar os pensamentos negativos. Explique para si mesmo que você consumiu uma substância e que seu efeito é temporário.
Foque em sua respiração, para amenizar a situação, ela precisa ser profunda, contínua e controlada.
Movimente-se! O esforço físico contribuirá para um melhor bombeamento do sangue e uma metabolização mais rápida da erva, contribuindo para que o efeito também passe mais rápido.
Alimente-se, faça aquela larica! O alimento também te ajuda a metabolizar a maconha mais rápido e diminuir a brisa. Se for algo doce, melhor ainda.
A água é uma super aliada quando o assunto é aliviar uma brisa errada. Então, mantenha-se hidratado!
- Entretenimento
Distraia-se! Busque filmes, conteúdos, músicas ou faça atividades que te deixem mais confortável.
E você, já passou por uma situação dessas? Conta pra gente, como é que você lidou com essa bad.
Referências:
- https://www.royalqueenseeds.com/
- https://www.goodrx.com/
- https://greencamp.com/
- https://www.zamnesia.com/
- https://girlsingreen.net/
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